Em Ato pela liberdade de Julian Assange, manifestantes defendem a imprensa livre e o fim da violência de Estado

Crédito: Campanha pela Libertação de Julian Assange.

Ontem, dia 22 de junho, às 10h, foi realizado, na cidade do Rio de Janeiro, em frente ao Consulado Geral do Reino Unido, Praia do Flamengo, número 284, no bairro do Flamengo, o ato e a entrega de um manifesto e de cartas que pedem a não extradição e a libertação do jornalista, ativista e co-fundador da WikiLeaks Julian Assange. Foram entregues três documentos que contam com em torno de 1700 assinaturas individuais e 96 de entidades. As dezenas de militantes presentes carregavam cartazes demandando liberdade para Assange, assim como lembravam que divulgar crimes cometidos pelo Estado e por outros grupos poderosos é dever de todo jornalista. "Nós estamos aqui porque queremos uma imprensa livre, sem mordaças. O papel da imprensa é investigar, denunciar e informar. Foi isso que o Julian Assange fez e por isso está preso", protestou um dos manifestantes. 

Conforme dirigentes e petroleiros do Movimento Privatizar Faz Mal, defender a liberdade de Assange é defender a Petrobrás, a soberania nacional e um mundo melhor. "Ele é um dos poucos jornalistas que ousa realizar um jornalismo investigativo". Eles lembram que entre os documentos vazados pelo Wikileaks, há alguns anos atrâs, estavam as provas do interesse de grandes coorporações estrangeiras nas privatizações de empresas estratégicas brasileiras, em especial no setor de energia. Para além disso, Assange denunciou, com o vazamento de documentos exclusivos da diplomacia estadunidense, a existência de grampos para espionar a presidente Dilma Rousseff, seus ministros e embaixadores. "As provas de espionagem norte-americana sobre a presidente Dilma e a Petrobrás são fortes argumentos para encampar todas as empresas e campos de petróleo. Elas foram, na realidade, roubadas com o auxílio do governo Temer e Bolsonaro", afirmaram os petroleiros

Para além da liberdade à Assange, os manifestantes relembraram as atuais mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico radicado no Brasil Dom Phillips que foram assassinados durante uma viagem à terra indígena, no Vale do Javari, no Amazonas, no intuito de denunciar a existência de garimpos ilegais na área. Os presentes no ato exigiram o fim das políticas de extermínio e tortura que ocorrem tanto na Amazônia, quanto nas favelas das grandes capitais brasileiras. Tal causa tem semelhança com a atuação de Assange que denunciou os crimes de guerra e tortura do governo estadunidense no Iraque e no Aferganistão. O Ato contou com a presença da UP, PCO, PCB, CECAC Associação Cultural Jose Martí do Rio de Janeiro, Sindisep RJ, Frente Internacionalista dos Sem Teto (FIST), Privatizar Faz Mal ao Brasil - Reage Brasileiro, Grupo Tortura Nunca Mais, Movimento Nacional das Favelas e das Periferias, Casa da América Latina - Cal, Movimento Fora Bolsonaro, Comitê de solidariedade à revolução bolivariana, Amigos de 68 e Inimigos do império.

Confira fotos do ato abaixo

Crédito: Campanha pela Libertação de Julian Assange.

Crédito: Campanha pela Libertação de Julian Assange.

Crédito: Campanha pela Libertação de Julian Assange.

Crédito: Campanha pela Libertação de Julian Assange.

A Campanha entregou ao Consulado Britânico três documentos assinados por indivíduos e entidades pedindo liberdade para a Assange. Crédito: Campanha pela Libertação de Julian Assange.

Crédito: Campanha pela Libertação de Julian Assange.

Crédito: Campanha pela Libertação de Julian Assange.

Crédito: Campanha pela Libertação de Julian Assange.

Crédito: Campanha pela Libertação de Julian Assange.

Crédito: Campanha pela Libertação de Julian Assange.

Crédito: Campanha pela Libertação de Julian Assange.

Crédito: Campanha pela Libertação de Julian Assange.

Crédito: Campanha pela Libertação de Julian Assange.

Assista ao vídeo da Associação Cultural José Martí que também luta pela libertação de Julian Assange e aos vídeos gravados no ato ocorrido no dia 22 de junho de 2022 em frente ao Consulado Geral Britânico no Rio























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